quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Energia SUJA!

Está na hora de mudarmos!

Comece 2013 tomando novas atitudes! As escolhas podem até ser as antigas, mas faça-as.
Movimente-se. Lute!

Faço alguma coisa por você, pelo seu país, pelo mundo!

Pare, pense, vejo o vídeo, leia sobre o assunto e TENHA UMA OPINIÃO, TENHA UMA ATITUDE!

Esse é um bom começo para você ajudar o Brasil!



A Usina Hidrelétrica de Belo Monte é uma central hidroelétrica que está sendo construída no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará.
Sua potência instalada será de 11.233 MW, mas, por operar com reservatório muito reduzido, deverá produzir efetivamente cerca de 4.500 MW (39,5 TWh/ano) em média ao longo do ano, o que representa aproximadamente 10% do consumo nacional (388 TWh em 2009).
O lago da usina terá uma área de 516 km² (1/10.000 da área da Amazônia Legal), ou seja 0,115 km² por MW efetivo. Seu custo está estimado em R$ 26 bilhões pela concessionária, ou seja R$ 4,3 milhões por MW efetivo.
A construção da hidrelétrica irá provocar a alteração do regime de escoamento do rio, com redução do fluxo de água, afetando a flora e fauna locais e introduzindo diversos impactos socioeconômicos. Um estudo formado por 40 especialistas e 230 páginas defende que a usina não é viável dos pontos de vista social e ambiental.
Outro fator que pesa é que a obra irá inundar permanentemente os igarapés Altamira e Ambé, que cortam a cidade de Altamira, e parte da área rural de Vitória do Xingu. A vazão da água a jusante do barramento do rio em Volta Grande do Xingu será reduzida e o transporte fluvial até o Rio Bacajá será interrompido. Atualmente, este é o único meio de transporte para comunidades ribeirinhas e indígenas chegarem até Altamira, onde encontram médicos, dentistas e fazem seus negócios, como a venda de peixes e castanhas.
A alteração da vazão do rio, segundo os especialistas, altera todo o ciclo ecológico da região afetada que está condicionado ao regime de secas e cheias. A obra irá gerar regimes hidrológicos distintos para o rio. A região permanentemente alagada deverá impactar na vida de árvores, cujas raízes irão apodrecer. Estas árvores são a base da dieta de muitos peixes. Além disto, muitos peixes fazem a desova no regime de cheias, portanto, estima-se que na região seca haverá a redução nas espécies de peixes, impactando na pesca como atividade econômica e de subsistência de povos indígenas e ribeirinhos da região. 
De resto, as análises sobre o Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte feitas pelo Painel de Especialistas, que reúne pesquisadores e pesquisadoras de renomadas universidades do país, apontam que a construção da hidrelétrica vai implicar um caos social que seria causado pela migração de mais de 100 mil pessoas para a região e pelo deslocamento forçado de mais de 20 mil pessoas. Tais impactos são acrescidos pela subestimação da população atingida e pela subestimação da área diretamente afetada.
O caso de Belo Monte envolve a construção de uma usina sem reservatório e que dependerá da sazonalidade das chuvas. Por isso em época de cheia a usina deverá operar com metade da capacidade, mas, em tempo de seca, a geração pode ir um pouco abaixo de 4,5 mil MW, o que somado aos vários passivos sociais e ambientais coloca em xeque a viabilidade econômica do projeto!

Para saber mais sobre o assunto acesse:
http://www.movimentogotadagua.com.br/


Beijão e até a próxima :)

2 comentários:

  1. Apoio a causa...já assinei contra e compartilhei no face. Parabéns pela iniciativa. Pessoas como eu que não lê tanto ficam por fora de alguns assuntos muito importantes. Bjs, mana. Cada dia que passa me sinto mais orgulhosa de você.

    Fica com Deus.

    Larissa

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  2. uhull...eu vi lá no face...

    obrigada..

    beijão

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Obrigada por comentar, volte sempre :)
Beijão!